data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fernando Silveira de Oliveira, ou apenas Fernando Oliveira,
como é chamado, 25 anos, nasceu em Santiago. Formado em Direito pela Universidade Regional Integrada (URI) do Alto Uruguai e das Missões (campus Santiago), ele é ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da URI, do Conselho de Representação do Aluno (CRA-URI), do Diretório Acadêmico de Direito (DAD) Moysés Vianna, e do Grêmio Estudantil do Colégio Apolinário Porto Alegre.
Diário - Por que você decidiu cursar Direito? De onde veio a vocação?
Fernando Silveira de Oliveira - Minha escolha pelo direito se deu em função deeu ser apaixonado por política desde criança. O curso seria o mais apropriado para me trazer uma formação em legislação,como Direito Constitucional,Administrativo e Eleitoral.Estudar Direito é um sonhoque se tornou realidade. Foramcinco anos indo e voltando a péda universidadees. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Diário - E como foi a experiência de participar da política estudantil?
Fernando - O envolvimento se deu em função de eu ser apaixonado por política e gostar de atividades voluntárias.Também, o amor pela política veio antes do movimento estudantil.Geralmente, é a partir do movimento estudantil que os jovens se direcionam para a política partidária. A política estudantil é onde se forja a habilidade de liderar e servir.Na faculdade, principalmente,é como se fosse um outro curso paralelo ao Direito. Meu maior desafio era recuperar a credibilidade do movimento estudantil perante toda a comunidade acadêmica. Para isso, precisava mostrar, com trabalho, o meu comprometimento, deixando de lado a ideologia e o partido que eu tenho. Respeito a pluralidade política e ideológica de cada um,sem misturar tais aspectos com as funções que exercia. Esses eram meus mantras. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Diário - Você mora em Santiago, mas tem vínculo profissional com o Coração do Rio Grande.
Fernando - Santa Maria e Santiago são, e devem ser vistas, como um mesmo lugar, dividido apenas por fronteiras tributárias. Na Região Central, todos os municípios devem ser vistos como um só, para que, juntos, possamos buscar e lutar pelo desenvolvimento. Santa Maria faz parte da vida de muitos santiaguenses. Fiz vários amigos e vínculos nessa cidade que, sem nenhuma dúvida, vou levar para a vida toda. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Diário - Quais são os seus desafios na carreira jurídica?
Fernando - O maior de todos é começar, até em função de um mercado permeabilizado com vários advogados e inúmeros bacharéis em busca da carteirinha da Ordem (OAB). A seleção acontece de forma natural pelo próprio mercado e, sim, o sol nasceu pra todos. Tive a sorte de entrar em um escritório grande, com uma trajetória de mais de 100 anos de trabalhos prestados. De forma geral, o mundo passa por várias mudanças disruptivas e não será diferente com o Direito e toda carreira jurídica. A tecnologia chegou e permeou até o sempre clássico mundo jurídico, que parecia resistente à evolução. Com isso, surgem novas opções de atuação do advogado, e ele precisa estar preparado para ocupar esse espaço. São startups, blockchains, criptomoedas e tantas outras tecnologias, que necessitam da segurança jurídica oferecida por um bom advogado, que domine essas transformações. O desafio é acompanhar isso tudo. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Diário - O que gosta de fazer no tempo livre?
Fernando - Política? (risos). Gosto de estar com a família e amigos, andando pela nossa Santiago, a capital do mundo, como a identifico. Se falo que o restante é apenas um punhado de terra na volta de Santiago, sou acusado de ser bairrista. Sou amante da boa música gaúcha e regionalista, da leitura jurídica e da ciência política. Amo escrever, até já tive um blog para postar meus artigos e, eventualmente, encaminho textos para o Diário. Tenho saudade de um bom baile gaúcho, já que sou metido a dançador.
Diário - E para o futuro, quais as perspectivas?
Fernando - Será um tempo desafiador, com mudanças que vão exigir capacidade de adaptação. Nesse período conturbado de pandemia, a tendência é apreciarmos os momentos mais simples da vida, maximizados em função da falta que fazem na nossa rotina. Quem não está com saudades de reunir os amigos em uma roda de chimarrão? Todo mundo, né? Que o futuro nos permita fazer com que um possa ajudar mais o outro. Que tenhamos mais afeto, carinho, respeito e determinação para correr atrás de tudo aquilo que almejamos.